A fome tem cara de bicho, a doença causa dor, o desemprego traz desespero, a violência  gera traumas, a depressão quer atenção. Tudo isso exige pressa de assistência  e acolhimento. É sempre urgente a assistência social pública e a ajuda humanitária. Ter essa sensibilidade frente as dificuldades do outro, exige amor e compaixão.
 

Amar, não é apenas parecer bonzinho, pois doar como esmola, enche de vergonha ou vicia o cidadão. Quem ama, une a atitude de providenciar os apoios necessários com os esforços de revelar a raiz dos problemas sofridos pelos desvalidos da sociedade. Uma boa atitude é doar o peixe, ensinar a pescar e ajudar no entendimento do porque o lago virou propriedade de poucos.

Ter compaixão é colocar-se no lugar da outra pessoa. É amar o  próximo  a  ponto de ajuda-lo a se desenvolver como ser humano, movido pelo sonho de uma pátria fraterna e livre. (Textos: Ranulfo Peloso)