Analisar a conjuntura exige ver que, na natureza e na sociedade, há uma permanente briga de forças contrárias que geram tensões e conflitos. Esse movimento faz a história – constrói, destrói, reconstrói. Por isso, a análise depende em que lado a pessoa se coloca; se olha a partir da multidão que trabalha ou a partir da minoria se apropria da riqueza produzida. Esse olhar define o objetivo da leitura da realidade.
A mídia fala em “conter o teto de gastos”. Diz que não se pode gastar mais do que se arrecada. Mas, em 2007, quanto muitos bancos faliram, receberam “socorro” dos governos. A burguesia chama de gasto os recursos que um governo aplica no básico e urgente para o povo. Mas, educar, cuidar da saúde, criar empregos, matar a fome não é gasto, é investimento. Atrás do discurso de teto está o medo do governo investir em benefício do povo e não pagar a dívida interna e externa.
Senador Marcos do Val denuncia Golpe. Bolsonaro foi bem votado, a peso de dinheiro, estrutura do Estado, apoio militar e mídia cheia de ódio e mentira. Mas, parte da direita antipetista que não é fascista, genocida, racista, homofóbica, golpista... busca capitalizar a herança eleitoral do fujão. Diante disso, para manter acesa a porção raivosa, o senador conta várias versões de uma conspiração. Outra intenção é criar factoides para fustigar e desestabilizar o governo eleito.
Visita de Lula a Biden. Porque o EUA quer conversar com Lula? O Brasil aceita porque quer relação com toda nação. Quando o EUA invadia o Kuwait, Iraque, Iran, Afeganistão, a América Latina teve “governos progressistas” (Venezuela, Bolívia, Uruguai, Brasil...). Após seu fracasso no oriente médio, se volta pro seu “quintal”, a fim de controlá-lo. Agora, apoia golpe violento e “suave”, bloqueios (Honduras, Equador, Peru, El Salvador), também para evitar a influência chinesa.
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